data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Wander Roberto (Comitê Olímpico do Brasil)
O Brasil conquistou mais um ouro durante a madrugada deste sábado (tarde no Japão) na Olimpíada de Tóquio. O baiano Hebert Conceição, 23 anos, enfrentou o ucraniano Oleksandr Khyzhniak, campeão mundial de 2017, na final olímpica da categoria até 75kg no boxe.
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A 1 minuto e meio do fim, no entanto, Hebert acertou um soco e derrubou o adversário, conquistando a medalha de ouro. A luta foi disputada na Arena Kokugikan, icônico local onde são disputadas lutas de sumô na capital japonesa.
- Difícil falar a sensação, é incrível, uma emoção muito grande, senti e energia de todo mundo que estava torcendo. Eu pensei durante os rounds que tinha muita gente mandando energia por esse nocaute. Eu acreditei que eu podia e que bom que aconteceu, eu fui premiado e a gente merece - afirmou o boxeador para o Comitê Olímpico do Brasil.
Para chegar ao ouro olímpico, Hebert passou nas oitavas de final pelo chinês Tuohetaerbieke Tanglatihan, por 3 a 2, em decisão dividida dos árbitros. Nas quartas, enfrentou o cazaque Abilkhan Amankul, prata no Campeonato Mundial de 2017 e vice-campeão asiático, e passou por 3 a 2. Na semifinal, o adversário foi o russo Gleb Bakshi, campeão mundial de 2019, e novo triunfo verde-amarelo, dessa vez por 4 a 1.
Esta é a oitava medalha do boxe na história olímpica e a terceira nos Jogos de Tóquio. Agora a torcida é pela final da Bia Ferreira (até 60kg) no domingo, às 14h do Japão (2h do Brasil) na busca pelo segundo ouro brasileiro no boxe em Tóquio 2020. Abner Teixeira já conquistou o bronze na categoria até 91kg.